A MORTE DE JESUS PARTE 4: A ressureição

Jesus veio ao nosso mundo, curou e fez milagres, irritou muita gente, morreu e foi sepultado. Nos artigos anteriores tratamos dos acontecimentos da morte de Jesus, mas o que aconteceu logo após a morte? Quem o sepultou e como? E Ele ressussitou?

A ressureição é um dos principais pilares do cristianismo, se a ressureição de Jesus for falsa, todo o cristianismo desmorona. Ele ressucitou?

E para você leitor, que está interessado em saber o que aconteceu com Jesus segundo a biblia, a história e a medicina, sugerimos que leia também os artigos anteriores para conhecer tudo o que precede o sepultamento e ressureição. Confira nos links:

E agora com vocês, A MORTE DE JESUS PARTE 4: Logo abaixo>>>>

 

Ele morreu mesmo?

Uma ideia que Jesus não morreu na cruz existe. Nos séculos 18 e 19 pesquisadores escreveram demonstrando que a morte e ressureição foram falsas, que Ele havia bebido um liquido e desmaiado, depois de sepultado apenas acordou. (CRAIG, William. Reasonable Faith). Mas essa teoria, que foi muito falada e ainda tem vestigios entre os ceticos, é facilmente eliminada quando observamos os aspectos médicos da morte de Jesus, seria impossível um humano sobreviver a tortura e depois a cruz. O autor Lee Strobel entrevistou o famoso médico PHD Alexander Metherell, dono de um curriculum impecável em medicina e ciência, e Alexander diz que essa teoria do desmaio é totalmente fantasiosa, seria impossível sobreviver. Nós já escrevemos um artigo totalmente dedicado a essas questões médicas explicando passo a passo, confira o conteúdo completo no link:A MORTE DE JESUS PARTE 3: A MEDICINA DA CRUZ – Como é ser chicoteado por Romanos

 

 

JOÃO 19:38-42 > SEPULTAMENTO

Um enterro judaico normal segue esse padrão:

  • Falecida a pessoa, a família chamava a Chevra Kadisha, um grupo de voluntários que fazia a orientação dos procedimentos. Esse grupo era considerado um grupo santo, e os procedimentos seguintes também. As preparações deveriam ser breves e o corpo sepultado em menos de 24 horas.
  • A preparação do corpo era o momento da purificação. Um banho cuidadoso com água pura era feito pelo grupo. A lavagem e preparação do corpo para o sepultamento era importante para eles. Pois consideravam uma demonstração de amor.
  • O corpo era untado com especiarias e envolvido com panos junto à grandes quantidades de perfumes e especiarias, para neutralizar os odores da decomposição.
  • Sete parentes enlutados rasgavam um pedaço da própria roupa em alusão ao coração dilacerado pela perda.
  • O corpo era sepultado então no seu tumulo. No caso de Jesus era um tumulo escavado na rocha. Os mais pobres não tinham condição de adquirir um tumulo familiar, então eram enterrados em terra. Já os mais ricos compravam túmulos escavados, onde vários familiares poderiam ser sepultados.
  • Nesse tumulo escavado, o corpo era depositado enrolado nos lençóis, sobre uma laje (um cama escavada) e ali ficava para se decompor, deixando ao lado dele vários perfumes para disfarçar o cheiro.
  • Esperava-se então a decomposição, e quando restavam apenas ossos, eles eram recolhidos e colocados em caixas de cerâmica (ossuários) e guardados dentro do mesmo tumulo.
  • Era comum visitas ao tumulo no 1º ano da morte, por isso o corpo e o tumulo eram muito perfumados durante o sepultamento.

 

Os judeus seguiam esse padrão de sepultamento. Porém no caso de Jesus, a) não houve tempo para essa preparação, e b) tratava-se de um crucificado. O processo de crucificação romana, como visto no estudo passado, era um símbolo de humilhação extrema. Os crucificados não eram dignos de enterros, eram jogados em uma vala comum, e tinham seus restos comidos por animais carniceiros (urubus, cães, etc). Durante o século 18 vários debates foram feitos afirmando que Jesus não teria sido sepultado como os evangelhos dizem, pois era um crucificado, no entanto, atualmente os mais renomados estudiosos e teologos afirmam que a história relatada nos evangelhos, sobre o sepultamento, é totalmente plausivel. Existem provas arqueologicas que indicam sepultamentos de judeus crucificados. E pelas tradições os romanos permitiam que a família de um crucificado solicitasse o corpo para fazer o seu próprio enterro. Porém como se tratava de uma morte cheia de humilhação, poucas famílias faziam essas solicitações. A solicitação por padrão deveria ser feita por um homem, pois a mulher era uma figura de pouco valor.

Todos os discípulos haviam fugido, e da sua família não sobrava ninguém além das mulheres, João 19:25 diz que estava Maria, mãe de Jesus e a tia de Jesus, além de Maria Madalena e Maria mulher de Copas. E provavelmente não havia nenhum outro membro da família de Jesus. A teologia afirma que a prova disso é que em João 19:26 Jesus diz a João (que foi o único discípulo que esteve ali ate o fim) “eis ai sua mãe”, se referindo a Maria.

Nessa situação não havia quem pedisse o corpo de Jesus para um sepultamento digno, portanto apos a morte ele seria jogado em vala comum. Provavelmente isso moveu Jose de Arimatéia. Todos os evangelhos falam de José de Arimatéia, porém João é o único que lembra do fato de Arimatéia esconder da sociedade que era discípulo de Jesus. “Discípulo oculto”.

E nesse momento, apos a crucificação, todos os que eram publicamente seguidores de Jesus, haviam fugido, e sobraram somente as mulheres e João. No momento em que todos fugiram, foi Arimatéia que publicamente afirmou ser seguidor de Jesus. Arimatéia ocultou sua crença até então, para preservar a reputação que tinha no Sinédrio. E agora ele estava arriscando tudo para apenas dar um sepultamento digno ao seu mestre.  E foi Nicodemos que o ajudou. Dois membros do Sinédrio, um fariseu e um saduceu, foram os únicos que ajudaram, enquanto os discípulos fugiram.

O relato de soliciação feito por Arimatéia e da compra dos balsamos feita por Nicodemos são muito importantes, pois são considerados como um indicio forte da autenticidade dos evangelhos. Membros do sinédrio, como Arimateia, eram figuras impopulares, eles deveriam ser obedecidos como autoridades, mas a população não gostava deles, e fariseus como Nicodemos eram odiados pela população. Então se a história fosse contada por um autor que quisesse criar uma lenda de Jesus, esse autor não usaria as figuras de Arimatéia e Nicodemos, pois seria vergonhoso! Se o autor estivesse inventando a história, ele colocaria um dos discipulos como quem buscou o corpo para sepultar e outro comprando balsamos indicando o quanto amavam seu lider, e com certeza não diria que todos fugiram! Mas não é assim que esta relatado nos evangelhos, os autores não criaram lendas, eles foram testemunhas fiéis aos fatos, mesmo que fossem fatos que lhe causassem vergonha, como um membro saduceu do sinédrio sendo o único que teve coragem de solicitar o corpo de Jesus, e um fariseu foi quem comprou os balsamos para o corpo. Esses são considerados por estudiosos, mesmo os céticos, como fatos reais, e não histórias inventadas, e as citações de Arimatéia e Nicodemos são provas.

Arimatéia era saduceu, e um dos anciões do Sinédrio, como saduceu, provavelmente muito rico, e comerciante, deveria ter um bom relacionamento com os romanos, e por isso a conversa com Pilatos deve ter sido breve. Era sexta-feira, e segundo as tradições do judaísmo, a partir das 18:00 horas (inicio da noite) era considerado sábado (o dia seguinte) e portanto eles não poderiam fazer nenhum serviço, pois o sábado era considerado santo para eles. Sendo assim, o sepultamento deveria ser finalizado ate as 18:00 horas. Jesus morreu as 15:00 horas, e todo o processo de Arimateia ir ate Pilatos, retirar o corpo e sepultar deve ter ocorrido muito rápido.

Nicodemos comprou 100 libras gregas de mirra e aloés. Ambos eram materiais aromáticos usados em sepultamentos. A mirra é um óleo extraído da flor de uma pequena arvore, e aloés é uma seiva que sai da arvore de aloés.

Uma libra grega equivale a 117,81 denários. 100 libras gregas equivalem a 11.781 denários. Um denário equivale a um dia de trabalho, portanto temos aqui 11.781 dias de trabalho, ou seja, 33 anos. A oferta de Nicodemos corresponde a 33 anos de trabalho, ou seja, a idade de Cristo na data da sua morte.

No antigo testamento existem referencias de reis que foram enterrados com ofertas desse porte, o correspondente em mirra e outros aromáticos com custo de 1 dia de trabalho (denário) para cada dia de vida que o rei havia tido. Era um sepultamento de gloria, era um sepultamento de rei, somente os reis que haviam tido glória no reinado eram enterrados assim.  E essa foi a simbologia usada por Nicodemos comprando essa quantidade de mirra para o sepultamento.

Era uma quantidade suficiente para embalsamar 200 corpos. Mas esse ato de Nicodemos não deve ser visto pelo valor exorbitante da oferta, e sim pela simbologia, Nicodemos estava dando um sepultamento de rei para Jesus, 1 dia de trabalho para cada dia de vida, em mirra, ele estava afirmando que Jesus realmente era um rei.

Segundo Lucas 23:53 o tumulo utilizado era da família de José de Arimatéia e nunca havia sido usado, não haviam familiares sepultados ainda. A teologia trata como cumprindo a profecia do texto de Isaias 53:09 (do qual vamos falaremos em outro artigo) “Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum achou-se em sua boca”

Na entrada do túmulo, havia uma valeta em declive para uma das laterais da porta, e uma pedra grande em forma de disco era rolada por essa valeta, encaixando em frente a porta, depois disso uma pedra menor era usada para firmar a pedra grande, para fechar era fácil, pois o declive ajudava, valeta abaixo, porém para abrir de volta seria necessário muitos homens, pois era preciso rolar a pedra valeta acima.

JOÃO 20:01-18 ; LUCAS 24:01-12 ; MARCOS 16:01-13MATEUS 28:01-10    > RESSURREIÇÃO

Maria Madalena foi a primeira a ir ao tumulo, era necessário dar 6:00 horas ou clarear o dia para encerrar o sábado, portanto ela deve ter ido de madrugada com a intenção de estar lá assim que pudesse ter considerado que o sábado encerrou para já iniciar a unção do corpo no domingo.  Porém Lucas, João e Mateus falam que além de Maria Madalena haviam outras mulheres.

Elas foram fazer o ritual da unção do corpo, pois na sexta, dia da morte, não houve tempo para realizar os preparativos do sepultamento seguindo a tradição. Porem nenhum homem foi com elas, tanto os discípulos quanto  elas sabiam que não conseguiriam remover a pedra sozinhas, e mesmo assim nenhum dos discípulos foi com elas para ajudar, isso porque provavelmente estavam todos com medo de serem presos por serem discípulos de Jesus.

  1. Ao chegar no tumulo encontraram a pedra removida, entraram no tumulo e viram que estava vazio. (Lucas 24:03)
  2. Enquanto ainda estavam no tumulo os anjos apareceram (Lucas 24:04 e Marcos 16:05)
  3. O anjo que falou lembrou das promessas de Jesus que ele ressuscitaria (Lucas 24:06-08)
  4. E então o anjo falou que elas fossem procurar Pedro e os discípulos para contar que Ele havia ressuscitado (Mateus 28:7-8 e Marcos 16:07-08)
  5. As mulheres fizeram o que foi dito e os discípulos não acreditam de inicio (Lucas 24:09-11)
  6. Os discípulos não acreditaram que havia ressuscitado e pensaram que o corpo havia sido roubado, então correram ate o tumulo (João 20:04) Mas Pedro foi o primeiro a entrar no tumulo (João 20:06)
  7. Eles viram os lençóis usados para enrolar o corpo, e esses lençóis estavam intactos porem vazios (Lucas 24:12 e João 20:10)
  8. Enquanto isso Maria Madalena voltou ao tumulo, e ficou esperando do lado de fora, chorando, provavelmente porque os discípulos não haviam acreditado e ela estava começando a não acreditar também. E então Jesus apareceu para ela, e esse foi o primeiro aparecimento de Jesus ressuscitado(João 20:11-18 e Marcos 16:09)
  9. Poucos minutos depois Maria Madalena se encontrou com as demais mulheres no caminho, e Jesus também apareceu a elas (Mateus 28:09-10).
  10. Mais tarde, nesse dia, ele apareceu a outros dois discípulos e a Pedro no caminho de Emaus (Lucas 24:32-34)

 

Marcos disse que essas mulheres não falaram com ninguém pois estavam com medo, provavelmente foi um período momentâneo e depois falaram com os discípulos como dizem os outros evangelhos. Mesmo porque se não tivessem falado com ninguém Marcos nem estaria escrevendo porque ninguém saberia.

As mulheres tinham um papel muito baixo na escala social, a antigas declarações de rabinos falando que “é preferível que as palavras do Torá sejam queimadas a serem entregues a mulheres”. O testemunho das mulheres era considerado tão sem valor que elas não eram nem admitidas como testemunhas em um tribunal judaico. Portanto é realmente notável que as principais testemunhas sejam essas mulheres, se essa fosse uma história inventada ou uma lenda contada posteriormente, os escritores teriam usado homens talvez Pedro e João mas com certeza não teriam usado mulheres, seria vergonhoso para um escritor contar um relato como esse, isso mostra que os escritores dos evangelhos registraram fielmente o que aconteceu, mesmo isso sendo muito embaraçoso para eles.

Mas você pode dizer: “robaram o corpo e inventaram a história da ressureição”. E você não seria o único a pensar assim, por séculos debates foram realizados sobre isso. Willian Lane Craig é uma autoridade em estudos dessa area, ele já moderou diversos debates, e inclusive um multicultural entre ateus e cristãos na decada de 70 (acompanhado por um público de mais 8.000 pessoas). Ele diz que dois fatos contra-indicam isso: a) os guardas estavam presentes; b) o primeiro relato foi feito por mulheres. Se quisessem criar a lenda da ressureição depois de terem roubado o corpo morto, eles com certeza colocariam testemunho de homens e não mulheres. O testemunho de uma mulher não era aceito, como já falamos. Então se a intenção fosse cravar uma prova o testemunho seria de um homem. E não foi assim! O primeiro testemunho de ressureição foi de mulheres!

Mas ainda assim, digamos que elas tivessem apenas errado o túmulo naquele dia, e ao inves de achar o tumulo onde foi sepultado, elas simplesmente se dirigiram a um tumulo novo desocupado, e na empolgação acreditaram que ele ressussitou? Improvável! Já havia se passado 2 dias, e as notícias correram, todos deveriam saber onde estava enterrado aquele que encomodava o sinédrio. E lembre-se as mulheres foram as únicas que ficaram até o fim da crucificação, até a retirada do corpo, elas deveriam estar por lá quando o corpo foi entregue para Arimatéia.

 

MATEUS 27:62-66 e MATEUS 28:01-15 > OS GUARDAS

Somente Mateus fala que haviam guardas no tumulo.  Os líderes do sinédrio estavam com medo que o corpo fosse roubado pelos seguidores e assim dissessem que ressuscitou. Estes guardas eram romanos, pois foram enviados por Pilatos, mas se reportaram aos lideres do sinédrio.

Se contar de sexta ate domingo são 2 noites, 1 dia inteiro e parte de 1 dia, e não 3 dias como esta escrito. Porem os judeus consideravam parte de 1 dia como 1 dia inteiro, portanto nessa contagem de sexta de tardinha ate domingo ao amanhecer para os judeus eram 3 dias.

A pedra do tumulo foi selada, não era possível ser aberta.  Mateus é o único que descreve a maneira como a pedra foi tirada, ele diz que um grande terremoto estremeceu tudo e um anjo rolou a pedra.  Os guardas não estavam dormindo, se fingiram de mortos devido ao medo.

Mateus também é o único que fala sobre os lideres terem subornado os guardas para que eles dissessem a todos que o corpo foi roubado.  Mateus 28:12-15 diz que a soma de dinheiro foi grande, provavelmente prata. Não se sabe o valor exato, mas será que foi mais do que Judas recebeu para trair Jesus? (– lembrando que o valor que Judas recebeu 33 moedas, era aproximadamente meio ano de trabalho, o que não era muito para o ato que ele cometeu.)

 

AS APARIÇÕES APÓS A RESSUREIÇÃO

Após sua morte/ressureição Jesus apareceu 13 vezes segundo os registros biblicos:

  1. No domingo, apareceu a Maria Madalena no jardim do tumulo. (Marcos 16:9-11 e João 20:11-18)
  2. No mesmo dia, apareceu em Jerusalém para Maria Madalena e a outra Maria. Essas mulheres iam apressadamente contar aos discípulos que Jesus havia ressuscitado. Muitos intérpretes consideram que essa aparição seja a mesma relatada no tópico anterior, sendo apenas de uma perspectiva diferente, ou seja, é possível que Marcos e João não tenham citado a outra Maria, enquanto Mateus o fez. (Mateus 28:9-10)
  3. Também no mesmo dia, Jesus apareceu a dois discípulos no caminho para Emaús. Caminhou com eles, porém eles não O reconheceram até o momento do partir do pão. ( Marcos 16:14 e Lucas 24:13-32)
  4. Ainda no domingo, Jesus apareceu a Pedro em Jerusalém. Somente Lucas registra isso (Lucas 24:34). Entretanto, o apóstolo Paulo, escrevendo sua Primeira Epístola aos Coríntios, também menciona tal aparição em Cefas (1 Coríntios 15:5).
  5. Jesus também apareceu aos 10 discípulos numa casa em Jerusalém ainda no domingo da ressurreição. O discípulo que estava ausente na ocasião era Tomé. O texto deixa claro que eles estavam com medo. (João 20:19-25, Marcos 16:14 e Lucas 24:36-43).
  6. Uma semana depois, apareceu aos 11 discípulos numa casa, também em Jerusalém. Apesar das portas estarem trancadas, Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Foi nessa aparição que Jesus repreendeu a incredulidade de Tomé que havia estado ausente na aparição anterior. João da os detalhes em João 20:26-31 e Paulo fala dessa aparição em 1 Coríntios 15:5 sendo visto pelos discipulos.
  7. No Mar da Galileia algum tempo depois. Ele apareceu a sete discípulos que estavam pescando: Simão Pedro, Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos que não tiveram seus nomes revelados. Essa é a aparição onde eles estão pescando no barco e Jesus esta na praia, e os discípulos viram o homem, mas não o tinham reconhecido.  Jesus pediu algo de comer, e eles disseram que não haviam conseguido nenhum peixe na pesca, então Jesus disse para jogarem a rede para a direita, e eles fizeram, e a quantidade de peixes era tão grande que não conseguiam carregar, e assim João reconheceu que era Jesus. É um dos milagres feitos após a ressureição. (João 21:1-25)
  8. Já num monte na Galileia, Jesus apareceu aos onze discípulos. As descrições contidas em ambos os Evangelhos são os textos mais detalhados do que ficou conhecido como “A Grande Comissão”, pois é aqui que Ele dá a ordem de evangelização e de discipulado.( Marcos 16:15-18 e Mateus 28:16-20)
  9. Apareceu a mais de quinhentas pessoas de uma só vez. Esse evento é citado apenas pelo apóstolo Paulo na Primeira Epístola aos Coríntios 15:6. Não se sabe exatamente onde ocorreu essa aparição, nem mesmo depois de quanto tempo após o domingo da ressurreição. Alguns estudiosos indicam que isso ocorreu na aparição do discurso da Grande Comissão, pois ele ocorreu no alto da montanha e assim os transeuntes aos arredores da montanha também o viram.
  10. O apóstolo Paulo também menciona uma aparição de Jesus particularmente a Tiago (1 Coríntios 15:7).
  11. Evidentemente, Jesus também os convocou de volta a Jerusalém, pelo menos ao cabo dos 40 dias. Lá eles estariam presentes para a festa de Pentecostes. Podemos imaginar aparições frequentes com instrução contínua, pois Lucas registra que Jesus “ficou com eles”. A maioria dessas aparições e discursos não está registrada. Lucas escreve nos Atos dos Apóstolos: “E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa de seu Pai, ‘que ouvis­tes’ — disse Ele — ‘da minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias’” (Atos 01:04-05).
  12. Após 40 dias de aparições e instruções, temos um relato final da última aparição, em que Ele os conduz a um lugar perto de Betânia (algumas pessoas dizem que esse lugar seria o Monte das Oliveiras) e lhes dá as instruções finais para esperar em Jerusalém até que o Espírito Santo seja enviado. Ele então é levado ao céu à vista deles (Lucas 24:50-53; Atos 01:01-11).
  13. Por fim, mesmo após a Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu por último ao apóstolo Paulo. (Atos  9:1-19; Atos 22:3-16; Atos 26:9-18).

 

Você pode encontrar algumas teorias de que Jesus relamente tenha morrido na cruz, sido sepultado mas que não ressucitou. Afinal, ressucitar da morte é impossivel!

Em 1825, David Strauss disse que a história do tumulo vazio era uma lenda, que havia sido criada muito tempo depois, talvés séculos mais tarde, quando ninguem mais sabia onde havia sido o tumulo. No entanto os relatos está registrados muito proximos da data do sepultamento. Marcos foi escrito no ano 40 (7 anos depois do fato), e alguns estudiosos dizem que o Evangelho de Mateus é ainda mais antigo, mais próximo da data da ressureição, e se não fossem o suficiente, existe uma prova aceita em qualquer tribunal moderno, a carta de Paulo, pois ela é um documento oficial enviado por ele para um destinatário. Ninguem questiona que Paul escreveu a carta 1 Corintios, e ele ali afirma 2 vezes que encontrou Jesus ressureto pessoalmente (1 Corintios 9:01 e 1 Corintios 15:08). E ele tambem afirma que esse mesmo Jesus havia aparecido à Pedro e depois também aos demais discipulos, corroborando a história relatada nos evangelhos, e mais tarde também para Tiago. (1 Corintios 15:05-07). A carta de Paulo é datada por historiadores entre os anos 55 e 57, ainda muito próximo da data da ressureição, e indicando que o que Paulo estava escrevendo já era falado entre os primeiros cristãos ainda antes dessa data da carta, essa prova e considerada uma prova muito antiga e confiável de que a história não era uma lenda inventada.

Mas você ainda pode dizer que “essas pessoas não viram algo real nas aparições de Jesus ressussitado, elas tiveram um delirio?” Não, a psicologia já investigou isso! Gary Habermas, phd e d.d., escritor de inumeros livros sobre o assunto, disse em uma entrevista que diversas pessoas viram essas aparições de Jesus, não foram uma nem duas pessoas, mas inumeras, em lugares e horários diferentes. E em alguns desses relatos, Jesus comeu e bebeu com eles, e ficou entre eles por vários dias.

Mas vamos encerrar esse artigo da mesma forma que Lee Strobel finaliza seu livro “Em defesa de Cristo”.

Se as provas apresentadas aqui, e todas as outras provas que você pode encontrar em outros materiais, artigos, livros, etc, não foram o suficiente para que acredite, então o proximo passo, na verdade o único próximo passo possivel, é o teste experimental. Como um bom cientista, te pedimos faça a experiência. 

Existe um relato de ressureição indicando que ele agora está em glória, não morrerá mais! Portanto Ele ainda estaria vivo agora! Sendo assim, é possível estabelecer um relacionamento com Ele, pense assim: Um julgamento de assassinato onde  o juri estipula a culpa do réu que matou, estando a vitima morta. Diversas testesmunhas afirmam, a vitima não está morta, mas essas testemunhas não convencem o juri que vai declarar o réu como culpado. Então o advogado de defesa chama a última testemunha, e eis que pela porta do tribunal vem a testemunha e senta na sua cadeira, e essa testemunha é nada mais nada menos do que o próprio morto! O morto está ali VIVO para testemunhar que NÃO ESTÁ MORTO! Você nesse juri declararia que ele esta morto sendo que ele está VIVO NA SUA FRENTE?

Esse é o teste experimental, te convidamos a chamar como testemunha para seu veredicto, o próprio acusado de estar morto. Te desafiamos a convidar que Jesus se apresente para você indicando que Ele está Vivo! Jesus passa a ser então testemunha de Si mesmo. Esse convite não pode ser falso, feito como piada, ou sem valor, faça o convite de coração, mesmo que não acredite, faça!

E você vai me responder: Mas e se Ele não aparecer, o que acontece?

E eu te respondo: E se Ele responder o seu convite, o que acontece?

 

 

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